O segundo blog seguido foi o Educação Humanista Inovadora do professor José Manuel Moran (http://moran10.blogspot.com/). O primeiro post comentado falava sobre mudanças necessárias na educação presencial, indicando o quanto a educação presencial ou a distância continua tradicional e conservadora, mesmo com tantas mudanças sociais acontecendo. Moran comentou o absurdo da educação a distância ainda ser tratada com preconceito. O preconceito ainda existe, embora Mattar (2011) relate que os resultados do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes, a partir de 2010, apontarem desempenho levemente superior dos alunos de cursos a distância quando comparados com alunos de cursos presenciais. Novamente, os comentários enfatizaram a importância do professor como mediador e não mero transmissor; sobre como a educação a distância ainda é vista com preconceito pela sociedade e sobre quanto ainda estamos conectados com as formas tradicionais de ensino.
O segundo post falava sobre as possibilidades que envolvem a internet: “A Internet é muito útil para aprender mais, para conhecer pessoas interessantes, para escolher novos roteiros de lazer, mas também pode ser muito dispersiva, superficial e banal. (MORAN, 2011)”. O texto me lembrou a palestra de Pierre Lèvy “Do hipertexto opaco ao hipertexto transparente” (postada no blog da Profa. Ana Beatriz) onde ele falava sobre a “gestão do conhecimento pessoal” e sobre o quanto de responsabilidade precisamos ter nas escolhas que fazemos frente a esta infinidade de informações disponíveis. Todos os comentários concordaram com os problemas e benefícios que a internet pode nos trazer.
Por fim, o último post comentado estava relacionado com a credibilidade dos textos e materiais encontrados na internet, e principalmente no papel do professor orientando seus alunos na busca de sites confiáveis. Comentei que acho uma tarefa árdua ensinar nossos alunos a tomar os devidos cuidados nas pesquisas feitas na internet, para trabalhos acadêmicos. Pois a maioria ainda não pesquisa realmente, e simplesmente utiliza as primeiras páginas que aparecem no site de busca, sendo que em muitos casos nem citam a fonte. Praticamente todos os comentários enfatizaram a necessidade do professor orientar seus alunos a buscar fontes confiáveis e as devidas referências aos materiais visitados.
Referências
GOMES, Ana Beatriz. Blog. Disponível em: < http://anabeatrizgomes.blogspot.com/>.
Acesso em 9 agosto 2011.
MATTAR, João. Educação A Distância no Brasil e no Mundo. Departamento de Extensão e Pós-Graduação. Anhanguera Educacional, 2011.
MORAN, José Manuel. Blog Educação Humanística Inovadora. Disponível em: < http://moran10.blogspot.com/>. Acesso em 9 agosto 2011.
NEVES, Rita de Araujo; DAMIANI, Magda Floriana. Vygotsky e as teorias da aprendizagem. UNIrevista - Vol. 1, n° 2 : (abril 2006). Disponível em: < http://www.miniweb.com.br/educadores/Artigos/PDF/vygotsky.pdf>. Acesso em 9 agosto 2011.
Oi Karina,
ResponderExcluiressas pesquisas na internet???? por vezes são bomba, não? Igualmente acredito ser uma tarefa árdua esta de indicar sites de confiança. Há tempos tenho sentido na pele o que é "copiar e colar" e não citar. Perco um tempão (quer dizer... não perco) fazendo textos explicativos de como pesquisar, onde pesquisar, como citar, como referenciar.. explico a questão do plágio... mas nem 30% dos alunos lêem... mas vamos conseguir. Quanto à EaD, é preciso que os alunos que cometem esses erros entendam o "E"... Educação...
Tutora Renata Cardoso Belleboni Rodrigues