terça-feira, 9 de agosto de 2011

Desafio de Aprendizagem da disciplina “A educação a distância no Brasil e no mundo” – PARTE 3.

O segundo blog seguido foi o Educação Humanista Inovadora do professor José Manuel Moran (http://moran10.blogspot.com/). O primeiro post comentado falava sobre mudanças necessárias na educação presencial, indicando o quanto a educação presencial ou a distância continua tradicional e conservadora, mesmo com tantas mudanças sociais acontecendo. Moran comentou o absurdo da educação a distância ainda ser tratada com preconceito. O preconceito ainda existe, embora Mattar (2011) relate que os resultados do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes, a partir de 2010, apontarem desempenho levemente superior dos alunos de cursos a distância quando comparados com alunos de cursos presenciais. Novamente, os comentários enfatizaram a importância do professor como mediador e não mero transmissor; sobre como a educação a distância ainda é vista com preconceito pela sociedade e sobre quanto ainda estamos conectados com as formas tradicionais de ensino.
O segundo post falava sobre as possibilidades que envolvem a internet: “A Internet é muito útil para aprender mais, para conhecer pessoas interessantes, para escolher novos roteiros de lazer, mas também pode ser muito dispersiva, superficial e banal. (MORAN, 2011)”. O texto me lembrou a palestra de Pierre Lèvy “Do hipertexto opaco ao hipertexto transparente” (postada no blog da Profa. Ana Beatriz) onde ele falava sobre a “gestão do conhecimento pessoal” e sobre o quanto de responsabilidade precisamos ter nas escolhas que fazemos frente a esta infinidade de informações disponíveis. Todos os comentários concordaram com os problemas e benefícios que a internet pode nos trazer.
Por fim, o último post comentado estava relacionado com a credibilidade dos textos e materiais encontrados na internet, e principalmente no papel do professor orientando seus alunos na busca de sites confiáveis. Comentei que acho uma tarefa árdua ensinar nossos alunos a tomar os devidos cuidados nas pesquisas feitas na internet, para trabalhos acadêmicos. Pois a maioria ainda não pesquisa realmente, e simplesmente utiliza as primeiras páginas que aparecem no site de busca, sendo que em muitos casos nem citam a fonte. Praticamente todos os comentários enfatizaram a necessidade do professor orientar seus alunos a buscar fontes confiáveis e as devidas referências aos materiais visitados.

Referências

GOMES, Ana Beatriz. Blog. Disponível em: < http://anabeatrizgomes.blogspot.com/>.
Acesso em 9 agosto 2011.

MATTAR, João. Educação A Distância no Brasil e no Mundo. Departamento de Extensão e Pós-Graduação. Anhanguera Educacional, 2011.

MORAN, José Manuel. Blog Educação Humanística Inovadora. Disponível em: < http://moran10.blogspot.com/>. Acesso em 9 agosto 2011.

NEVES, Rita de Araujo; DAMIANI, Magda Floriana. Vygotsky e as teorias da aprendizagem. UNIrevista - Vol. 1, n° 2 : (abril 2006). Disponível em: < http://www.miniweb.com.br/educadores/Artigos/PDF/vygotsky.pdf>. Acesso em 9 agosto 2011.

Desafio de Aprendizagem da disciplina “A educação a distância no Brasil e no mundo” – PARTE 2.

Ainda no blog da professora Ana Beatriz Gomes (http://anabeatrizgomes.blogspot.com/), outro post comentado foi sobre a palestra “Do hipertexto opaco ao hipertexto transparente” de Pierre Lévy no 3º Simpósio Hipertexto e Tecnologias da Informação em dezembro de 2010. A primeira parte da palestra me lembrou da primeira aula do curso de pós-graduação, onde se falou sobre a maturidade, responsabilidade e autonomia do estudante à distância. Realmente, é muito fácil nos perdermos dentro deste emaranhado de informações, uma mais interessante que a outra. Segundo Lévy é preciso uma atitude responsável diante do intenso fluxo de informação que presenciamos atualmente, o que como complementa a professora Ana, faz parte da nossa sociedade informacional. Porém, como comentado por ela, atualmente os ambientes virtuais de aprendizagem acabam limitando a busca de informações pelo aluno, ou ainda, deixando-o perdido neste emaranhado de informações. Também ressaltado por ela e outros colegas, surge a importância do professor-tutor como mediador neste processo de busca por informação e construção do conhecimento.

Como afirma Pierre Lévy (1999, p. 171), os professores passam a ser compreendidos como animadores da inteligência coletiva, e sua atividade será fundamentalmente o acompanhamento e a gestão da aprendizagem, com o estímulo à troca de conhecimento e mediação (apud MATTAR, 2011).

Sem dúvida, uma das postagens mais comentada foi uma charge onde aparece uma professora lecionando com quadro e giz, enquanto todos os alunos estão jogando ou se conectando com celulares e afins. Os comentários ressaltam o choque da professora tradicional com os alunos da era tecnológica. Também ficou claro nos comentários a importância da atualização constante do professor e seu papel como mediador e não como fornecedor da informação. Embora um comentário tenha relacionado a tecnologia como fator de dispersão da concentração dos alunos, opinei que na verdade o que dispersa o aluno são aulas pouco interessantes e distantes do contexto social do nosso aluno. Comentou-se também sobre a necessidade de autonomia e responsabilidade do aluno frente ao mundo virtual e tecnológico, como afirma Mattar (2011) “[...] uma pessoa que pensa criticamente; ser capaz de refletir; e acreditar que a aprendizagem de alta qualidade pode acontecer em qualquer lugar e a qualquer momento”.

Desafio de Aprendizagem da disciplina “A educação a distância no Brasil e no mundo” – PARTE 1.

Ao iniciar minha jornada por blogs sobre Educação a Distância, me deparei com o da professora Ana Beatriz Gomes, da Universidade Federal de Pernambuco (http://anabeatrizgomes.blogspot.com/). O primeiro comentário que fiz em seu blog foi a respeito de uma apresentação de David Alvarez sobre Aprendizagem Social: PLEs, MOOC, Comunidades. Comentei que recentemente estava lendo um material sobre Educação a Distância - EaD que falava sobre Personal Learning Environments - PLEs, cintado como o futuro da EaD, mas que na verdade já achava que os ambientes pessoais de aprendizagem são o presente da educação a distância.

Uma tendência na EaD é a construção de Ambientes Pessoais de Aprendizagem ou Personal Learning Environments (PLEs). Com o desenvolvimento das TICs, o aluno pode, agora, organizar seu próprio ambiente de aprendizagem, escolhendo as plataformas, as ferramentas e os conteúdos que mais lhe interessam e que estejam mais em sintonia com seus estilos de aprendizagem preponderantes (MATTAR, 2011).

A autora do blog comentou que também concordava com os PLEs como sendo o futuro/ presente da EaD, que poderiam substituir as plataformas atuais tão engessadas.
Independente do tipo de educação, seja ela presencial ou a distância, observo que as principais dificuldades continuam sendo as mesmas. Um dos post comentados no blog da Professora Ana Beatriz falava sobre um artigo publicado por João Mattar na Revista Digital La Educ@cion da Organização dos Estados Americanos (OEA). No post a autora ressalte os argumentos utilizados por Mattar sobre a alienação do tutor no atual contexto da EaD e também sobre a substituição dos atuais ambientes virtuais de aprendizagem pelos PLEs. Ao ler o artigo original, percebo que o cerne da questão continua sendo o mesmo da educação presencial: como possibilitar que o aluno construa realmente seu conhecimento e não seja apenas um receptor passivo de informações, e de que modo tornar a aula (ou no caso da EaD, o ambiente) interessante para o aluno, levando em consideração seu contexto sócio-histórico.
Este problema não é novo e muitos autores já falaram a respeito. Vygotsky já anunciava que o sujeito é ativo e age sobre o meio; e que sua consciência é sobretudo social, formada a partir das relações que os homens estabelecem entre si (NAVES e DAMIANI, 2006).  “[...] aprendizagem não era uma mera aquisição de informações, não acontecia a partir de uma simples associação de idéias armazenadas na memória, mas era um processo interno, ativo e interpessoal” (NAVES e DAMIANI, 2006).   Da mesma forma, o Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova (apud MATTAR, 2011) datado de 1932, pregava a “[...] a substituição de uma aprendizagem passiva pela construção do conhecimento [...]”. Os comentários a respeito do post da professora Ana Beatriz giraram em torno dos seguintes itens: os PLEs como futuro da EaD;  a necessidade do professor estar conectado com todas a novidades tecnológica e a dificuldade que alguns podem encontrar em acompanhar este progresso; a possibilidade da EaD em promover uma maior autonomia nos seus alunos e suas inúmeras possibilidades de interações; a importância da “figura humana” nos ambientes virtuais, essencialmente através da visão do tutor como um professor. Um comentário que me chamou a atenção foi o de que “as redes por si só não são capazes de educar ninguém”, afirmação com a qual concordo, porém considero que as redes permitem uma aproximação maior da realidade do nosso aluno.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Boas Vindas!!

Caros amigos e visitantes de passagem,
Criei este blog como tarefa de um curso de pós-graduação em Metodologia e Gestão em Educação a Distância. Durante esta jornada, pretendo compartilhar com vocês um pouquinho de tudo que eu aprender no curso, através de comentários, sugestões de leituras e vídeos. Espero que gostem e que me ajudem na construção deste aprendizado!
Um abraço a todos, Karina.