Ainda no blog da professora Ana Beatriz Gomes (http://anabeatrizgomes.blogspot.com/), outro post comentado foi sobre a palestra “Do hipertexto opaco ao hipertexto transparente” de Pierre Lévy no 3º Simpósio Hipertexto e Tecnologias da Informação em dezembro de 2010. A primeira parte da palestra me lembrou da primeira aula do curso de pós-graduação, onde se falou sobre a maturidade, responsabilidade e autonomia do estudante à distância. Realmente, é muito fácil nos perdermos dentro deste emaranhado de informações, uma mais interessante que a outra. Segundo Lévy é preciso uma atitude responsável diante do intenso fluxo de informação que presenciamos atualmente, o que como complementa a professora Ana, faz parte da nossa sociedade informacional. Porém, como comentado por ela, atualmente os ambientes virtuais de aprendizagem acabam limitando a busca de informações pelo aluno, ou ainda, deixando-o perdido neste emaranhado de informações. Também ressaltado por ela e outros colegas, surge a importância do professor-tutor como mediador neste processo de busca por informação e construção do conhecimento.
Como afirma Pierre Lévy (1999, p. 171), os professores passam a ser compreendidos como animadores da inteligência coletiva, e sua atividade será fundamentalmente o acompanhamento e a gestão da aprendizagem, com o estímulo à troca de conhecimento e mediação (apud MATTAR, 2011).
Sem dúvida, uma das postagens mais comentada foi uma charge onde aparece uma professora lecionando com quadro e giz, enquanto todos os alunos estão jogando ou se conectando com celulares e afins. Os comentários ressaltam o choque da professora tradicional com os alunos da era tecnológica. Também ficou claro nos comentários a importância da atualização constante do professor e seu papel como mediador e não como fornecedor da informação. Embora um comentário tenha relacionado a tecnologia como fator de dispersão da concentração dos alunos, opinei que na verdade o que dispersa o aluno são aulas pouco interessantes e distantes do contexto social do nosso aluno. Comentou-se também sobre a necessidade de autonomia e responsabilidade do aluno frente ao mundo virtual e tecnológico, como afirma Mattar (2011) “[...] uma pessoa que pensa criticamente; ser capaz de refletir; e acreditar que a aprendizagem de alta qualidade pode acontecer em qualquer lugar e a qualquer momento”.
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